sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Os primeiros tempos das ilhas Ocidentais

Vila do Corvo, ilha do Corvo

Ao contemplar a paisagem da ilha do Corvo, de que me orgulho de já conhecer razoavelmente, não consigo deixar de me perguntar como seria nos primeiros tempos. É óbvio que casas não haviam. Também parece claro que a paisagem era dominada por plantas que hoje estão ausentes ou são vestigiais. Provavelmente, a orografia, tirando a construída, seria basicamente esta. Não há história de grandes tremores de terra ou vulcões em tempos históricos e os humanos ainda não alteraram as conhecenças fundamentais, portanto, esta seria razoavelmente a orografia que os primeiros povoadores encontraram. No caso do Corvo, em particular, há um morro que abrigava a vila dos ventos oeste e que desapareceu para que a pista de aviação pudesse ser construída. Tirando isso, é razoavelmente o que Diogo de Teive encontrou.
Há uns dias atrás, uma boa amiga enviou-me um texto que faz uma comparação crítica dos textos que mais comummente são utilizados para descrever os primeiros dias das ilhas Ocidentais e do arquipélago dos Açores na generalidade. Trata-se de um artigo publicado na revista Arquipélago (série História) no ano 2000 e escrito pelo Dr. Geraldo Lages, então mestrando da Universidade Nova.
Trata-se de um texto muito interessante e que não consigo, por falta de conhecimento, criticá-lo. Limitei-me a aprender e a tomar como boas as informações que o Dr. Lages de forma cativante, vai retirando de cada uma das descrições históricas. Umas informações aceita, outras recusa fundamentando e assim vai construindo o que poderão ter sido os primeiros dias da ocupação humana destas duas ilhas. Li com interesse.
É um texto extenso e que não pretendo sumariar neste pequeno artigo. Aconselho apenas a leitura. De qualquer forma, há alguns ensinamentos que gostaria de partilhar. O primeiro está relacionado com a fragilidade ambiental das ilhas oceânicas. Ao desbravarem o terreno na ilha do Corvo, os primeiros povoadores encontraram um solo fértil e generoso que originou produções agrícolas extraordinárias. De tal forma imprevisíveis que, passados poucos anos, alguns florentinos emigravam para o Corvo para obter melhores rendimentos. Sol de pouca dura. Ao exporem os terrenos aos elementos, o solo foi sendo erodido pelo vento e rapidamente as produções caíram para um terço das originais.
Ao nível aquático, os rendimentos também foram caindo rapidamente, neste caso por sobre-exploração dos recursos. Apesar disso, desde os primeiros tempos, havia embarcações que se deslocavam da ilha Terceira até às ilhas ocidentais para aqui pescar. Curiosamente – esta parte não vem no artigo –, apenas muito recentemente este processo de delapidação insustentável foi terminado. Hoje as embarcações dos outros grupos de ilhas açorianas estão praticamente impedidas de pescar para águas das Flores e do Corvo abrindo assim espaço para a sua ampla recuperação. Agora é dar tempo.
No entanto, o que mais me impressionou foi a miséria tal como ela é descrita pelos autores analisados pelo Dr. Lages. A certo passo Almeida Garret, deslocado às ilhas ocidentais acompanhando Mouzinho da Silveira, refere os florentinos como as pessoas mais miseráveis que jamais tinha visto, apenas melhor que os corvinos. Entre impostos, taxas, sobretaxas, dízimos e outras contribuições, a redução de produtividade por sobre-exploração ou por erosão dos solos, pouco lhes restava para viver, havendo pessoas que nem recursos tinham para se vestirem. As casas, chamadas de “palhaças”, imagine-se porquê, eram partilhadas por várias famílias tal a escassez de tudo. Eram tempos muitíssimo duros para estas duas ilhas e que, felizmente, Mouzinho da Silveira terminou.
Volto a olhar a paisagem e sinto a falta dos cedros, faias, pau-branco, urzes e outras plantas que deveriam coroar a paisagem original. Sinto a falta dos angelitos, essas pequenas aves marinhas que davam um “azeite tão fino como o de oliveira”, que fizeram a fortuna da ilha do Corvo dos primeiros tempos. No entanto, parte do meu cérebro está ainda mais impressionada com um fragmento de informação…
No Corvo não havia barcos. Estranho, não é? Uma ilha com isolamento acentuado e um mar riquíssimo não tinha qualquer embarcação. A explicação vem umas linhas abaixo. Segundo o autor, o Corvo não tinha embarcações para que as pessoas não pudessem da ilha fugir!

É por estes contrastes entre o terrível passado e o presente que, mesmo perante todas as agruras e injustiças que a vida nos trás, me sinto privilegiado por viver no nosso tempo. Se, nestes anos, pudemos evoluir tudo isto, que coisas absolutamente fantásticas nos trará o futuro que aí vem?

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Claridade

É evidente a transparência das águas dos Açores, especialmente durante o verão.
No caso, cardume de jamantas no banco Princesa Alice.
Foto: F Cardigos ImagDOP

Ao falar com turistas que decidiram passar férias nos Açores a fazer mergulho com escafandro autónomo, notei que a escolha das nossas ilhas partia de premissas como o mergulho com tubarões, o mergulho com jamantas ou o mergulho em águas profundas, mas raramente o primeiro motivo era a evidente claridade da nossa porção do Oceano. Achei isso de uma enorme injustiça. Passo a explicar porquê.
Se vivêssemos num arquipélago de águas imensamente produtivas, em que as pescarias atingissem valores consonantes com os milhões de quilómetros quadrados de plataforma continental que nos rodeiam, teríamos rendimentos financeiros absolutamente principescos. Não acontece assim.
Nos Açores, a maioria do substrato ou do leito marinho, conforme preferirmos chamar, está a profundidades demasiado elevadas. Estas profundidades estão para lá da zona fótica (zona iluminada) e, por essa razão, as algas bentónicas, que transformam a matéria inorgânica em matéria orgânica, são escassas.
Ao mesmo tempo, as águas que circulam por entre as ilhas não são suficientemente dinâmicas para “arrancar” a matéria inorgânica do fundo e coloca-la à disposição das algas flutuantes (o fitoplâncton) para que estas colmatem o deficit de produção. Aqui, na maioria do ano, não se formam as chamadas zonas de afloramento ou ressurgência (upwelling), quando as correntes dos fundos marinhos trazem para a superfície matéria inorgânica, provocando um acréscimo significativo na produção biológica.
Resumindo, as águas dos Açores, sob o ponto de vista da oceanografia biológica, não são muito produtivas. O que não é completamente mau. Tem mesmo aspectos positivos. Um deles é que as espécies que aqui existem são diferentes, especialmente, as que se adaptaram a esta escassez de alimento, às águas profundas ou aos restantes ecossistemas extremos, em que o expoente máximo, na minha opinião, são as fontes hidrotermais.
Outro dos aspetos positivos desta quase generalizada falta de produtividade é a claridade da água. O nosso azul marinho dos Açores (o Azzurre que poderá ter dado o nome ao arquipélago), que os mais experientes marinheiros conseguem identificar imediatamente, é o resultado de águas oligotróficas (pouco produtivas). Consequência disso, a transparência da nossa porção do oceano é enorme e permite ver, fotografar e filmar, nas melhores condições, tubarões, tubarões-baleia e jamantas ou mergulhar com segurança e conforto até dezenas de metros de profundidade.
Noutros locais, sem esta claridade, os grandes organismos marinhos subaquáticos aparecem como manchas destoadas e fogem como vultos assustados. Mergulhar com escafandro em águas escuras é como submergir num elevador em que desligaram as luzes e onde temos de procurar o botão do próximo andar usando a luz do visor do telemóvel… Arrepiante… Claustrofóbico! Nos Açores é diferente e é muito melhor!
No início da primavera, quando passam nos Açores as grandes baleias, oiço as pessoas a dizer que as águas estão verdes. É verdade, estão verdes porque nos escassos períodos em que há uma sincronização entre o aumento no fotoperíodo (os dias são maiores) e a permanência na coluna de água de matéria inorgânica oriunda das águas revoltas de inverno observa-se uma explosão na quantidade de fitoplâncton e, em consequência, do zooplâncton (ou krill) de que se alimentam estes grandes cetáceos. É um pequeno período de enorme produtividade. Estou a simplificar fenómenos mais complexos, que envolvem outros fatores como um importante ramo da corrente do Golfo, mas que, basicamente, resultam nesta sincronização.
Infelizmente, é um fenómeno que nos Açores dura pouco tempo e que nem todos os anos tem a mesma intensidade e isso faz com que até as aves marinhas que aqui nidificam se desloquem milhares de quilómetros para se poderem alimentar convenientemente.

Como tudo, a claridade das águas açorianas tem aspetos positivos e negativos. Agarremo-nos aos positivos e saibamos viver com a oligotrofia das nossas águas. Temos muito a lucrar se compreendermos bem o local onde vivemos e o usarmos em consonância.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A Horta no Tempo dos Cabos Submarinos

Os cabos submarinos no Atlântico Norte no início do século XX.
Imagem disponível aqui

Ao contrário do que muitos eventualmente pensarão, em tempos de avançadas tecnologias espaciais uma componente muito significativa das comunicações a longa distância não é feita via satélite. Na realidade, grande parte da transmissão de informação a média e a longa distância realiza-se por cabo. Entre continentes e para os territórios isolados pelo mar, como as regiões arquipelágicas, a comunicação flui através de cabos submarinos. Nos Açores, as grandes limitações à transmissão de informação célere e de qualidade verificam-se precisamente nas ilhas que ainda não têm ligações em fibra óptica por cabo submarino, ou seja, nas Flores e no Corvo.

Dado o seu posicionamento, aproximadamente no centro do Atlântico, as ilhas dos Açores são uma peça importantíssima na transmissão de informação. São-no hoje e ainda mais o eram no final do século XIX e durante a primeira metade do século XX. Nessa época, surgiram nos Açores importantes estações das principais companhias de comunicações, algumas com empresas especificamente criadas para as operarem, caso da britânica Europe & Azores Telegraph Company. Não tendo a tecnologia avançado o suficiente para que a transmissão se fizesse de uma vez só através de todo o oceano, foi necessário criar estações que fizessem de alpondra entre o novo e o velho mundo. Com estas estações regeneradoras reforçava-se o sinal telegráfico que, de outra forma, perder-se-ia na resistência dos cabos.

A seleção dos Açores como local apropriado para a instalação das companhias terá tido várias razões que nos escapam, mas parece ter sido importante a possibilidade de evitar as avarias mecânicas que os arrastões de pesca do Atlântico mais a norte provocavam nos cabos. Os Açores constituíam assim o elo mais próximo e seguro entre a Europa e os Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, o Governo Português facilitou o uso de uma ilha do grupo Central impondo como condição que as companhias que se aí instalassem servissem também as restantes ilhas. Desta forma, via Faial, as ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira passaram a usufruir de comunicações internacionais.
Já a escolha recaiu sobre a ilha do Faial por outro tipo de razões. A Horta e a sua baía, hoje classificada como uma das mais belas do mundo, eram já então reconhecidas pelo abrigo seguro para os navios que cruzavam o Atlântico Norte e pela sua posição razoavelmente equidistante dos dois lados do oceano.

Também a presença da família Dabney no Faial, que lhe reforçou a importância económica e a visibilidade internacional, parece ter sido um fator de relevo. Ironicamente, a família Dabney acabou por sair do Faial um ano antes da instalação da primeira companhia telegráfica.

Nos anos 30, a Horta chegou a ser um dos maiores centros cabográficos do mundo, dispondo de 15 amarrações de cabos aos dois continentes ribeirinhos e a Cabo Verde.

Apesar de hoje se continuar a comunicar por cabos submarinos, a automatização das comunicações e os desenvolvimentos tecnológicos tornaram obsoleta a necessidade de manter técnicos e estruturas avultadas a meio do Atlântico. Assim, o chamado Tempo dos Cabos Submarinos da Horta, que teve início em 1893 com a chegada da britânica Europe and Azores Telegraph Company, terminou em Dezembro de 1969, quando a norte-americana Cable & Wireless fechou as suas instalações. Durante este período, para além das empresas britânicas e norte-americanas, também uma companhia alemã (DAT - Deutsch-Atlantische Telegraphengesellschaft) firmou e encerrou uma robusta representação neste exíguo território. Foram deslocados para a Horta dirigentes e técnicos de Inglaterra, da Alemanha, do Canadá, da Irlanda, da Escócia, de Cabo-Verde e dos Estados Unidos da América. Deixo este último país para último porque, dados os elevados salários exigidos pelos técnicos deslocados, as companhias evitavam a contratação de cidadãos norte-americanos.

Hoje, na ilha do Faial, ainda restam memórias desses tempos. As instalações da companhia alemã DAT (hoje albergando departamentos do Governo dos Açores), o bairro residencial da Western Union Telegraph Company (hoje o Hotel Fayal) e a Trinity House (hoje a Escola Básica António José de Ávila) são, talvez, as construções mais evidentes, embora integradas num espólio de mais de uma dezena de estruturas identificadas e que fazem parte de um interessante roteiro de que se pode disfrutar na cidade da Horta.

É também de realçar a memória deixada nos clubes desportivos e nas associações culturais. O pessoal das companhias, oriundo de horizontes completamente diferentes da Horta daquele período, era escolhido pela sua competência técnica, como é evidente, mas também pela capacidade de integração num meio estranho e pelas competências ao nível desportivo e artístico. Foram estas competências que levaram à formação e ao fortalecimento dos clubes desportivos do Faial (basta ver a simbologia do Fayal Sport para compreender claramente isto). Estão também elas na origem da maior expressão musical do Faial neste período. Para além das quatro orquestras e bandas filarmónicas existentes no final do século XIX, durante o Tempo dos Cabos Submarinos, a Horta teve, pelo menos, mais cinco bandas de diferentes tipos e com constituições mistas entre empregados das companhias e pessoas oriundas da ilha.

Manuel António de Sousa Lopes (1907-2005), nascido no Mindelo em Cabo Verde, foi poeta e empregado da companhia telegráfica inglesa, tendo estado colocado no Faial de 1944 a 1959. Curiosamente, foi neste período que este fundador do movimento cultural “Claridade”, peça basilar da identidade cabo-verdiana, escreveu alguns dos seus mais importantes textos. Diz-se que as saudades de casa o estimularam a ser particularmente criativo e prolífero.

Foi através dos funcionários das companhias dos cabos que foram introduzidas, vulgarizadas ou mantidas no Faial novas tecnologias como a fotografia, o cinema, o raio X, a eletricidade e o radioamadorismo. Foram tempos fantásticos e que deram um espírito aberto aos que tiveram a felicidade de viver na cidade da Horta nesses anos.

O Tempo dos Cabos Submarinos na Horta merece ser estudado. Nesse sentido, têm sido realizados colóquios, produzida documentação e dinamizados contatos internacionais para estabelecer parcerias sobre este património comum. A motivação do mundo académico e a reabilitação do equipamento técnico depositado no Museu da cidade são também disso sinais. Sobre essa época, autores como Carlos Silveira, antigo radiotelegrafista, Yolanda Corsépius, filha de um engenheiro alemão colocado na Horta, o Professor Francis Rogers, o Doutor Ricardo Madruga da Costa, a Professora Katja Grötzner Neves, neta de um técnico alemão colocado na Horta, entre muitos outros, publicaram interessantes relatos. É importante relembrar e perpetuar esta época crucial da cidade da Horta. Para entender o “ser faialense” é essencial estudar o negócio do vinho, a presença dos Dabney na ilha do Faial, a época baleeira, as grandes guerras, o tempo dos clippers, o surgir e o fortalecer da autonomia regional e, não menos importante, o Tempo dos Cabos Submarinos.

É preciso que a memória desse tempo seja perpetuada em espaço próprio. Diversas entidades e pessoas nisso se têm empenhado. O Governo Regional, os ex-cabografistas entusiastas e simpatizantes da Horta do Tempo dos Cabos Submarinos, posteriormente organizados no Grupo dos Amigos da Horta dos Cabos Submarinos, o Arq. Martins Naia, o Professor Henrique Melo Barreiros e antigos funcionários têm feito um importante esforço para que se crie um espaço museológico que salvaguarde o espólio tecnológico dessa época no “Operating Room” da “Trinity House” e para que se reabilite o espaço urbano e os imóveis que lhe serviram de palco, ou seja, as áreas mais relevantes do traçado dos cabos desde os locais de amarração até ao seu ponto de convergência na Rua Consul Dabney. Preconiza-se a sinalização de memoriais, tendo como referência um “Roteiro do Cabo Submarino” proposto por Francis Rogers, integrando a memória das instalações da Rádio Naval. Procurar-se-á, por outro lado, estabelecer contactos com aqueles que foram os principais parceiros desta epopeia.

Ao mesmo tempo, é necessário que os atuais responsáveis pelo edifício que albergou a diretor da DAT iniciem as obras de adaptação e o ocupem. Este edifício, que faz parte do conjunto classificado como a “Colónia Alemã” e que já albergou o Conservatório Regional da Horta, está a degradar-se rapidamente. É urgente fazer-se alguma coisa.

Na cidade da Horta, no primeiro e segundo quartel do século XX, em períodos particularmente difíceis para a humanidade, transcenderam-se as fronteiras linguísticas, políticas, sociais e religiosas, num verdadeiro e harmonioso cosmopolitismo. Este passado, original em Portugal e, em certa medida, pioneiro da globalização, deve ser motivo de enorme orgulho para todos os faialenses e constitui uma luz orientadora para o caminho a seguir no futuro.

Bibliografia utilizada:
- Carlos M. Ramos da Silveira (2002) O Cabo Submarino e Outras Crónicas Faialenses. Núcleo Cultural da Horta, 184p.
- Francis M. Rogers (1983) A Horta dos Cabos Submarinos. Delegação do Turismo da Horta, 45p.
- Vários autores (2011) O Porto da Horta na História do Atlântico: O Tempo dos Cabos Submarinos. Museu da Horta e Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, 173p.
- Wikipedia (2012) Manuel Lopes. Wikipedia, a enciclopédia livre, http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lopes
- Yolanda Corsépius (1999) Algumas Notas Sobre Aspectos Sócio-Culturais na Horta no Tempo dos Cabos Submarinos. Edição do Autor, 56p.

Agradecimentos:
São devidos agradecimentos a Yolanda Corsépius, ao Arq. Martins Naia e à Margarida Abecasis, pela análise crítica deste texto, e à Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na Horta, pelo auxílio na seleção e disponibilização dos recursos bibliográficos.

Ao Grupo dos Amigos da Horta dos Cabos Submarinos, estrutura integrada na Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, um agradecimento muito especial por todo o trabalho que têm conduzido e a que se deve a dinâmica que o “Tempo dos Cabos Submarinos na Horta” tem tido nos últimos tempos.

Olhando para o futuro no Corvo:
montagem dos novos cabos submarinos que ligarão a fibra óptica do Corvo às Flores e ao Faial e Graciosa.
Imagem: FibroGlobal, disponível aqui